22.4.09

Dia da Terra: Reflexão de Sofia Costa

Impacto Ambiental

Essencialmente, desde a revolução industrial, o homem tem danificado ou mesmo destruído, de uma forma inacreditável, o ambiente que nos envolve, contribuindo, assim, para a sua própria extinção e não, como era de esperar, para o melhoramento das condições de vida.

São os lagos, os rios e os mares contaminados pelos adubos provenientes das pastagens, das fábricas e das habitações que aí se instalaram como também de derrames petrolíferos no último caso, são os aquíferos que, mais tarde, devido à anterior acabam por ser também eles contaminados, é o abate indiscriminado de árvores nas únicas zonas verdes do planeta, é a captura e exploração de muitas plantas e animais, levando a que todo o ecossistema onde estes se inserem seja alterado ou mesmo eliminado do mapa, é o aumento da quantidade de lixo produzido por pessoa, e muitos outros acontecimentos que se têm verificado devido à ousadia do homem.

Nunca se falou tanto, como agora, das consequências de um possível aquecimento global e se fez tantas campanhas de sensibilização em redor do ambiente pelo planeta, porém a população fez muito pouco para que o fim da existência se torne tão próximo, se torne uma realidade.

Estaremos à espera que nossas casas sejam engolidas pelas águas, que não tenhamos mais temperaturas amenas, que não haja água potável ou, ainda, que nos alimentemos de plástico, por exemplo, para agirmos?

A meu ver, em locais como o Pico, os efeitos do aquecimento global serão pouco significativos pelo menos nos anos que virão, pois o homem não fez, digamos assim, grandes estragos na natureza como também devido à nossa posição geográfica, mas a longo prazo certamente não sairemos ilesos e temos de a todo o custo continuar nosso trabalho. Temos de proteger as plantas endémicas existentes e as regiões onde estas se encontram, as aves que por aqui passam como também alguns cetáceos por exemplo, criar infra-estruturas que possam realizar reciclagem e assim diminuir a pegada ecológica, pôr em prática um ordenamento de território que se baseie em muito na preservação da natureza, não lançar para atmosfera gases poluentes, entre outros aspectos a serem melhorados.

Em suma, o homem continua a agir em redor dos seus interesses e a não pensar nas consequências dos seus actos, continua a desrespeitar a natureza que o envolve e a colocar a sua existência e dos seus descendentes em perigo e se o rumo das coisas se mantiver o fim estará próximo e aí, o poder e a fortuna adquirida valerá de pouco.

Sofia Costa, 12.º CT

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