Dia da Terra
Um pequeno ponto azul no meio da imensidão do universo. Um grande planeta que deslumbra beleza e imensidão. Gabava-se de ser um paraíso para se viver e, enquanto andava em volta do Sol, passava anos e anos a contar aos outros planetas como era bom ser o lar de tantas vidas. Tornando-se nossa mãe, gabou-se, mais ainda, da honra que era ter os humanos em seus vales, montanhas, planícies e planaltos.
Mais anos se passaram e a Terra parou de se gabar tanto. Os humanos faziam de si uma lixeira e derramavam sangue em partes dela, deixavam de a preservar para explorar outros lugares, trocando-a até por outros planetas. Apreciavam tudo e esqueciam-se dela.
Certo dia a Terra calou-se. O planeta azul morria aos poucos. Seu verde esgotava-se, suas geleiras derretiam e seu azul era encoberto por massas de ar poluído. Sim, a Terra deixava de ser o mesmo planeta precioso e vivo que tinha sido há tempos atrás. Tão frágil que até o próprio Sol a podia ferir.
A Terra já não se pode gabar. Já não pode falar do quão bom é ter-nos na sua superfície. Mas, como filhos gratos da Mãe Terra, podemos tentar que ela nos perdoe e volte a dizer: «orgulho-me de tê-los aqui!».
Larissa Souza, 9º A
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Escreve algo de jeito