22.4.09

Dia da Terra: Crónica de Miguel Alvernaz e Ricardo Corredoura

Buraco do ozono

O “Buraco do Ozono” é um dos temas mais falados nos dias de hoje. Estamos todos muito preocupados com este problema, mas no fim andamos a deitar lixo para o chão, a destruir árvores… Depois, ainda temos coragem para afirmar “Ah, também mais um papelinho, menos um papelinho não fará diferença!” Aí é que nós nos enganamos e é graças a essas mentalidades estúpidas que estamos com um “buracão” na camada do ozono. A camada do ozono localiza-se na estratosfera e proporciona-nos a cor azul do céu. O ozono (O3) é uma molécula constituída por três átomos de oxigénio, que tem a particularidade de absorver a radiação ultravioleta (UV) proveniente do Sol. Por esse facto, actua como um filtro que protege os seres vivos da radiação UV, porque se não existisse a camada do ozono estaríamos fritos.

Ao longo dos últimos 25 anos, tem-se verificado uma rarefacção da camada de ozono que protege o planeta das radiações ultravioletas prejudiciais. Na Antárctica, a camada de ozono sofreu uma diminuição tão significativa que se formou um buraco que está a aumentar gradualmente e já é maior que toda a América do Sul. E graças a quem? Graças a nós!!!!! Actualmente, no Pólo Norte, uma situação semelhante acontece. Essa situação está a levar ao derretimento dos glaciares e daí levar à subida do nível das águas. Portanto, se esta situação se agravar, daqui a uns anos morreremos todos afogados.

A constante destruição da camada de ozono leva a um aumento de raios ultravioletas (UV), altamente energéticos que atingem a superfície do planeta. Estes raios, ao atingirem a Terra, provocam graves problemas ao nível dos ecossistemas marinhos (destruição do plâncton), promovem a destruição do DNA das células, provocando cancro de pele, entre outros. Se este problema se está a agravar cada vez mais, não admira que de Verão para Verão fiquemos cada vez mais escuros ou cada vez mais vermelhinhos de apanhar “escaldões”.

Os principais responsáveis pelo buraco do ozono são os clorofluorcarbonetos (CFCs) e nós também, porque nós é que os “mandamos” lá para cima, de uma forma indirecta, através da utilização de torradeiras, frigoríficos, sprays, etc. Apesar das advertências dos cientistas, pouco se faz para acabar com o perigo.

Para diminuir esse impacto, os cidadãos devem reduzir o desperdício da luz, não usar sprays com CFCs, entregar os aparelhos com refrigeração (frigoríficos e ar condicionado) para a reciclagem, apostar nos transportes públicos e fazer pressão para que se aposte em formas de energias alternativas, como a solar e a eólica.

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