29.7.19

"Melodia no texto" - narrativas de alunos do 7.º ano


    Da experiência levada a cabo numa Oficina de Escrita de texto narrativo, no âmbito da IX Semana dos Sentidos, os alunos das turmas A e B do 7.º ano apresentaram narrativas para povoarem a biblioteca da Escola Cardeal Costa Nunes.

Boas leituras!  



Um simples reino


Há muito tempo, lá para o século IX, havia um reino num vale muito distante, os visigodos, mas uma coisa os distinguia: eles eram uma só família, todos trabalhavam pelo reino, o padeiro fazia pão para todos e o pedreiro ajudava todos a fazerem a sua casa, todas as noites iam para a sala de banquetes e tinham uma enorme refeição, não estavam preocupados de serem atacados pois o castelo era muito fortificado com grandes paredes de pedra e um rio com piranhas esfomeadas.
Certo dia, foram atacados por um barão usurpador e a sua horda. Invadiram o castelo e obrigaram os visigodos a sair ou iriam fazê-los escravos. Todos os visigodos saíram do reino vivos, andaram, andaram e andaram até que encontraram várias grutas e começaram a forrar o chão com madeira e fizeram camas com ervas e folhas que lá encontravam. Passada uma semana conseguiram fazer pequenas casas para viver, mas ainda eram poucas, por isso continuaram o trabalho. Um mês se passou e os visigodos tinham conseguido fazer uma vila de tamanho considerável, então decidiram vender os recursos que tinham a mais por tropas e defesas.
Quando tinham cerca de 200 soldados, decidiram atacar nómadas que viviam por lá. Os nómadas eram altos e barbudos, viviam em grandes tendas azuis. Para chegarem lá mais rápido, foram de cavalo, os arqueiros ligeiros atrás e os piqueiros e maceiros à frente do pelotão. Depois de muitos nómadas atacar, ganharam muitos recursos. Então decidiram atacar o seu antigo reino, foi uma grande batalha que não parecia terminar cedo, mas os visigodos conseguiram afastar os invasores até ao rio cheio de piranhas e ganharam a batalha.
O reino começou a vender os recursos que tinha a mais e comprou novas tropas, defesas e muito mais o reino ganhou muita glória e respeito entre outros e formou grandes alianças com vários reinos.




 Devan Garcia, 7.º A 





Há muito tempo atrás, num reino longínquo, vivia uma princesa com a sua família, criados e guardas num castelo.
Certo dia, o seu pai adoeceu, e a princesa e os guardas tiveram de fazer uma viagem à última hora para encontrar o remédio para o rei. Sem demora alguma, fizeram as malas e partiram, com muita esperança de voltarem atempadamente.
Já em viagem, a princesa planeou passar por todos os reinos onde existiam médicos, para lhes pedir ajuda. A longa viagem iria durar alguns dias e sem certezas de quando iriam regressar a casa. A filha do rei, a princesa, muito angustiada, não queria perder muito tempo até que encontrasse a cura para seu pai.
Numa ponte sobre um rio enorme foram atacados por guerreiros de uma tribo desconhecida. Morreram muitos guardas da princesa e alguns ficaram feridos com gravidade, mas, como combateram com todas as suas forças, venceram. Puderam, pois, continuar caminho, agora mais atentos ao perigo que os espreitava.
Passaram-se dias e dias até que encontraram uma aldeia muito mais isolada que todas as outras. A princesa já quase a desistir de procurar e regressar a casa de mãos vazias, um humilde homem que vivia nas ruas foi ao seu encontro deles e falou-lhes sobre a sua vida, e que também em mais novo fez o mesmo que a princesa estava fazendo pelo seu pai. Mas não conseguiu encontrar ninguém que o pudesse ajudar, então na sua adolescência depois da morte do seu pai decidiu se formar em medicina e poder ajudar todos aqueles que precisassem de qualquer ajuda, pois não queria que ninguém passasse pelo que seu pai passou. A princesa, comovida com a sua história de vida, convidou-o a ir viver para o castelo e como recompensa a princesa o deixaria viver lá.
    A princesa, já com mais esperanças de conseguir ajudar seu pai, a melhorar a sua doença regressou a casa com o homem. Espantada com as habilidades dele com a medicina, conseguiu encontrar a cura para o rei. Passaram-se alguns dias e o rei já se podia levantar de cama e ficou eternamente grato ao senhor por tê-lo ajudado no momento em que seria muito difícil encontrar ajuda, e como a princesa lhe teria dito o humilde homem ficou a viver no castelo com o rei e com a princesa para poder ajudar todos os que precisassem de ajuda naquele reino.

Solange Silva, 7.º A




Há muita tempo atrás havia uma menina chamada Emy . Ela vivia perto de uma floresta com seus pais. Quando chegava da escola ia brincar com seu gato Tobby . Bem, era todos os dias. Mesmo a casa sendo grande não tinha muito interesse.
 A família da Emy era famosa, mas a menina não dava muita importância a isso. Ela tinha cinco animais, o Tobby, o gatinho dela, a Ana e a Safira, as coelhas, Rafa, um cãozinho, e Nomi, um cavalo. A casa dela tinha três andares, sendo um subterrâneo. No primeiro andar, ficavam o quarto dos pais e os quartos dos dois irmãos dela; no segundo andar, a cozinha, a sala,o quarto dela e o escritório do pai; e, por fim, no terceiro andar era onde Tobby, a Ana e a Safira ficavam, num quarto próprio.
Quem entrasse dentro da casa podia cheirar flores, porque a mãe da Emy colecionava diferentes tipos de flores de todo o mundo.
Um dia, a menina foi passear para a floresta e encontrou um ovo de dragão. Quando ela se aproximou, o ovo começou-se a partir e dali saiu um pequeno dragão. Tinha 12 anos e, por causa do segredo, começou a ir muitas vezes a floresta! Os pais dela não sabiam porque ela saía de casa muitas vezes, mas quando descobriram o motivo… Bem, os pais foram atrás dela e viram-na com aquele dragão. Receosos pela vida da sua filha, fizeram um plano para afastar o dragão: o pai saltou dos arbustos e foi a correr para a filha mas o dragão viu e ia atacando o pai da Emy mas por sorte Emy meteu se a frente do pai e ela é que se acabou por magoar-se. O dragão, preocupado com Emy, correu até ela e viu que estava bem. Os pais aperceberam-se que ele estava preocupado e levaram-na e ao pequeno dragão para casa.


Teresinha Aguiar, 7.º B







Foi há muito tempo atrás, no ano de 1300, numa ilha onde reinava a paz. Havia por lá quatro reinos. Parque Agradável, Via do Varejo, e, os mais poderosos, Pico Polar e Paraíso das Palmeiras, cada um com seu rei, cada um com o seu poder. O rei do Paraíso das Palmeiras tinha o poder do fogo, pois este era o lugar mais quente da ilha. Pico Polar possuía o rei do gelo visto que este era um lugar muito gélido e lá guardava a lâmina do infinito, uma espada muito poderosa. Via do Varejo era um lugar com muito vento e por isso possuía o rei do vento e Parque Agradável, um lugar muito calmo, e pertencia ao rei da terra.
Nessa altura, vários habitantes eram obrigados a participar em jogos de terror, cuja única regra era não haver regras. E o último a ficar de pé ganhava um prémio. Alguns dos habitantes eram contra isso pois perdiam os seus familiares…. Então, juntaram-se e pediram a cada um dos seus reis que parassem com esses jogos.
Os reis, como viam que a sua população estava assustada, foram de avião para Pico Polar. Lá eram decididas as mudanças ou inovações daquela ilha. Os reis lá chegaram, uns mais depressa que outros. Foram bem recebidos pelo rei do gelo.
Quando entraram no castelo ficaram admirados com a beleza do castelo, as belas paredes com efeitos de neve, raios de fogo azul e a lâmina do infinito. Eles entraram na sala secreta onde se realizavam as reuniões. Começou o debate. Os reis explicaram ao rei do gelo a sua situação e, como reforço para defender o seu povo disseram que nem eles mesmos gostavam de assistir a tantas mortes. O rei do gelo ouvindo isto ficou, ficou indignado, pois já era uma tradição. Este tentou convencer os reis a continuarem pois senão ele iria lançar um feitiço à ilha. Os reis não estavam a acreditar que ele pudesse estar a dizer verdade e disseram que iriam acabar com os jogos de uma maneira ou de outra. O rei, ouvindo, pegou na sua lâmina e com seu poder mítico congelou os reis e lançou um feitiço à ilha que a congelou por completo. E para que não houvesse o caos e a revolta dos habitantes criou a legião de gelo, uma poderosa frota de zombies de gelo. Passaram- se meses e os reis estavam sempre congelados, o rei do fogo era o único vivo pois graças ao seu poder de fogo não morria de frio. Passou-se ainda mais um mês e o gelo quase que descongelava e o rei do fogo seria libertado. Uma semana depois o rei do gelo foi ver o seu prisioneiro e ficou de boca aberta, o rei de gelo já não estava mais ali.
O rei do gelo tinha fugido ele estava no seu reino a se curar para a batalha final. Meses depois, quando ele já recuperara a sua força, dirigiu-se com seus habitantes para Pico Polar que, por onde passavam, dominavam em legião de gelo, e o rei do gelo sentia o seu poder a acabar. Chegaram lá, o rei do fogo foi ter com o rei do gelo. Ele lançou uma bola de fogo e atacou-o com a sua força toda.   O rei do gelo acabou por não resistir e foi derrotado, o rei do fogo eliminou o feitiço e toda a ilha voltou ao normal.
Ficou só o rei do fogo de pé, este foi saudado e premiado. O rei de fogo foi eleito por toda a população como rei supremo da ilha e este, com todas as suas forças, prometeu reinar com justiça e liberdade.
Simão Alves, 7.º A






Amor entre Tsukai e Haru

Era uma vez uma mulher que teve uma filha. A bebé nasceu com um sinal em forma de pássaro na testa, mas a mãe não lhe deu importância. A mãe atribui-o o nome de Tsukai e a menina teve uma infância normal. No inicio da adolescência, quando já completara 14 anos estava no quarto e sua mãe encontrava-se ao pé da cascata a mãe ia buscar a pana, mas, ao levantar-se, ela escorregou, mas consegui-o agarrar-se a uma trepadeira que estava na parede da cascata e começou a gritar por ajuda. Tsukai saiu do seu quarto e viu sua mãe agarrada á trepadeira.
Ao ver isso, ficou nervosa. A sua mãe fixou-se no sinal dela a cintilar logo viu a sua filha em forma de Fénix. Tsukai salvou-a sua mãe de cair na cascata e consegui voltar ao normal porque se tinha salvado sua mãe a sua mãe disse-lhe:
-Usa teus poderes para proteger os necessitados.
-Ok, mãe, assim o farei, prometo.
-Ok.
Ela foi à vila e viu animais sendo vítimas de violência e então pôs- se atrás de uma casa e transformou-se em fénix e chegou- se perto delas e disse-lhes:
- Se voltarem a fazer-lhes mal…
E ali ela ateou fogo a um carrinho de madeira com palha.
Dentro dali a dias, chegou um rapaz novo à cidade. Ela foi para a escola e se esbarrou nele:
- Auch.
- Desculpa estás bem?
Ele esticou sua mão para ao ajudar a se levantar:
 -Sim estou bem, uma pergunta és o novato é que tens cara de ser um cavaleiro, certo?
-Sim, sou o cavaleiro novo Haru, e tu és…
-Tsukai, sou uma cavaleira de fogo e tu?
Nesse preciso momento tocou o sino para o treino de luta. E a sua professora disse:
-Sejam bem-vindos alunos e alunas. Quero apresentar-vos Haru, o cavaleiro novo.
-Olá, ouvi dizer que podemos lutar com quem queremos eu vou escolher uma rapariga que conheci no intervalo.Tsukai, vem para aqui, eu desafio-te.
- Ok, eu aceito.
Ela foi para o centro do ringue e transformou-se em Fénix e ele ficou surpreendido. Começaram a lutar e ela venceu.




Tatiana Machado, 7.º A






Viviana e as suas aventuras

Há algum tempo atrás, Viviana, uma futura rainha da sua ilha, era uma criança muito feliz e vivia com os seus pais e com a sua avó Viviana e sua avó Lela. Passava muito tempo juntas. Viviana e Lela eram muito próximas e faziam várias brincadeiras ao longo do dia à volta do mar perto de árvores e algumas vezes Viviana ajudava a sua família e os seus vizinhos porque naquela ilha as casas eram muito próximas umas das outras. Viviana gostava muito de ajudar todas as pessoas era uma menina muito generosa. Ela tinha um sonho, o seu sonho era um dia poder navegar, mas seus pais não a deixavam, pois iria ser muito perigoso.
Viviana descobriu que a sua ilha tinha um problema: estava a ficar em seca e só o cavaleiro Moâmede poderia ajudá-la. Numa noite, a avó de Viviana dissera-lhe: “vai e ajuda a nossa ilha.” Viviana foi a correr para a praia após o que sua avó lhe dissera e partiu. Depois de vários dias a navegar, finalmente chegará à terra do cavaleiro. Viviana encontrou uma casa muito bonita onde lá morava o tal cavaleiro que era conhecido por ser uma pessoa um pouco requintada.
— Desculpe — gritou Viviana.
— Quem é você? — perguntou o cavaleiro.
— Sou Viviana, a princesa da terra de Avelo.
O cavaleiro já tinha previsto a sua visita e já sabia de que se tratava. Moâmede convidou-a para entrar.
— Viviana, toma esta pedrinha e coloca num buraquinho e tudo voltará a ser como antes.
Viviana partiu após do que o cavaleiro disse. Chegado a sua terra procurou e procurou e finalmente encontrou colocou-a e tudo voltou a ser como era antes.



Mariana Medeiros, 7.ªA








O Dragão Adormecido

Há muito tempo atrás, havia um reino chamado Salty Springs que era governado por Noa e Melanie. O reino tinha fadas, era muito bonito, as casas eram em forma de cogumelos e o Castelo de Salty Springs era brilhante, cintilante e gigantesco.
Em SS plantavam-se cenouras para os animais, cultivava-se trigo mágico para as fadas retirarem o seu pó e colocar nas suas asas para poderem voar.
A magia de SS foi criada pelo Deus da magia do Dragão que misturou bafo de dragão e sumo mágico e enviou um trovão para Salty Springs.
Até que um dia SS foi atacado por bruxas que o assombraram, e só uma viagem à Gruta das Caraíbas podia resolver, pois esta continha um Dobrão Disacordi para poder acordar o Dragão protetor do Reino Mágico.
Enquanto o rei e a sua tripulação viajavam passaram por muitos obstáculos: um polvo gigante de oito tentáculos e por duas rochas em forma de lança.
Ao chegar ao Mar das Caraíbas viram a gruta e entraram.
Ao entrar na gruta logo avistaram o dobrão, mas tinha algo numa escritura que dizia: “Para este dobrão tirar alguém terá que se sacrificar.” Quando os marinheiros leram isto, todos fugiram para o barco, menos um, pois ele é que era o culpado das Bruxas terem invadido o reino.
 O marinheiro que lá ficou explicou por que é que tinha culpa, o rei nunca o tinha promovido, e ele no dia que as bruxas invadiram o reino antes de elas invadirem ele pediu-lhes para que elas o assombrassem. Ao pé da frase tinha um revólver então o marinheiro pegou nele e suicidou-se. Conseguiram retirar o dobrão, regressaram ao reino, o Dragão acordou e queimou as bruxas.
Depois de as bruxas terem morrido, o dragão adormeceu novamente e fizeram um tributo ao marinheiro que se sacrificou.

Gabriel Matos, 7.º A




Viagem do C.B. São Mateus


No ano passado fui fazer uma viagem com as minhas colegas e treinadora do Clube Boavista São Mateus à Póvoa de Lanhoso, em Braga. Fomos uma semana, porque íamos fazer uns treinos com treinadores de futsal profissionais para podermos jogar contra o Barcelona daí a uma semana. Ficámos alojados no Quartel dos Bombeiros,  onde, mais à frente, moravam os meus avós; ao lado ficava um café, e na Póvoa de Lanhoso havia um parque de diversões que desde essa altura até agora se chama Diver Lanhoso. E foi aí onde vivi uma aventura inacreditável.
            Estávamos a divertir-nos no parque a descer o “slide”, a nadar nas piscinas e nos outros sítios onde tínhamos diversões espetaculares, depois de termos feito as actividades todas, fomos explorar a floresta que havia ao redor desse mesmo parque.
Fomos vendo o que tinha na floresta e começámos a ouvir um barulho, ficámos assustadas, mas era só um coelho a procurar a sua comida. Continuámos a andar e encontrámos uma nascente com pedras que pareciam bancos. Sentámo-nos para descansarmos e bebermos dessa água, que era a única para beber.
Estávamos numa grande galhofa quando apareceu uma alcateia. Ficámos assustadas e começámos a correr. Uma amiga minha, a Melanie, caiu e magoou-se no joelho direito, eu e a minha treinadora Elsa fomos ajudá-la, pegámos nela, colocámo-la num ramo alto e também subimos para outras árvores, Passado um pouco, os lobos foram-se embora e nós descemos para levarmos a Melanie ao hospital, porque o sangue não estancava. Ligámos para o 112 e passados quinze minutos estavam os bombeiros a chegar ao local onde nós nos encontrávamos.
Os bombeiros foram-se embora e nós seguimo-los até ao hospital. A Melanie teve de levar pontos no joelho e, para nosso azar, era única guarda-redes da equipa. Os treinadores profissionais conseguiram arranjar uma guarda-redes espectacular para substitui-la. Defendia otimamente.
Foi-se passando o tempo e chegou o dia do jogo.
Viemos para o Pico supercontentes… ganhámos 10-2.

Cíntia Pereira, 7.º A






Um simples  reino


Há  muito  tempo, lá para o século IX, havia um reino num vale muito distante. Nele viviam os visigodos, e uma coisa os distinguia era que ele se sentiam como uma só família. Todos trabalhavam pelo reino, o padeiro fazia pão para todos e o pedreiro  ajudava  todos a fazerem as suas casas. Todas as noites iam para a sala  de banquetes e tinham uma enorme refeição. Não estavam preocupados com serem atacados, pois o castelo era muito fortificado, com grandes paredes de pedra e um rio com piranhas  esfomeadas.
Certo dia foram mesmo atacados  por um barão usurpador. Conseguira invadir o castelo e obrigara os visigodos a sair ou iriam fazê-los escravos.
Todos os visigodos saíram vivos do reino, andaram, andaram e andaram até que encontraram várias grutas e começaram a forrar o chão com madeira e fizeram camas com ervas e folhas que lá encontravam.
Passada uma semana, conseguiram fazer pequenas casas para viverem, mas ainda eram poucas, por isso continuaram o trabalho. Um mês se passou e os visigodos tinham conseguido fazer uma vila de tamanho considerável, então decidiram  vender os recursos que tinham a mais por tropas e defesas.
Quando já tinham cerca de 200 soldados, decidiram atacar nómadas que  viviam por lá. Estes  nómadas eram altos e barbudos e viviam em grandes tendas azuis, para chegarem lá 


Devan Garcia, 7.º A




Inauguração da peça musical


            No ano passado, a filarmónica mais conhecida em Portugal inaugurou a sua nova peça musical, no auditório municipal de Lisboa. Era um espaço grande, com dois andares, tinha muitas cadeiras, um palco, microfones, colunas, cortinas vermelhas de veludo, que enfeitavam o palco . Ali se encontraram os músicos com as suas fardas a prepararem-se para o concerto, sentando-se por ordem e alinhados de acordo com o tamanho dos instrumentos. À frente, estavam os instrumentos mais pequenos, na fila do meio, os médios e na fila de trás os maiores. Enquanto se preparavam, os últimos espectadores iam entrando e sentando-se, já com a sala pronta para iniciar o concerto e as luzes tinham sido desligadas, somente as do palco é que estavam acesas. E o silêncio ganhou espaço.
Num instante, os músicos levantaram-se e entrou pelo lado esquerdo ao ritmo das palmas o maestro. De costas para os músicos fez uma vénia para o público. Os músicos ficaram espantados. Era o maestro mais famoso de Europa: Maurício Rocha. Já dirigira uma das filarmónicas mais famosas do mundo. Ele agarrou no microfone e agradeceu ao presidente da filarmónica pelo convite que lhe fora feito. Virou-se para os músicos e disse que estava entusiasmado por dirigi-los. Fez movimentos com a batuta e iniciou-se o concerto mais emocionante.

Beatriz Rosa, 7.º A





O aniversário da Filarmónica


            A Filarmónica das Lajes do Pico celebrou o seu aniversário no auditório municipal daquela localidade, atuando para o seu público.
Depois da atuação houve a oferta de prendas aos músicos, mas o mais curioso deste grupo é que tocavam sempre em conjunto e ordeiramente. Logo de seguida, cantaram os parabéns. E foi neste momento que a noite se tornou memorável.
A certa altura, anunciou-se um baile inesperado no salão municipal, e toda gente procurava pelo maestro, mas ele não aparecia. Entretanto, o maestro apareceu vestido à dançarino de hip-hop e começou a dançar com as crianças e descobriu-se que o maestro, sempre bem vestido nos concertos e ensaios, de fato e gravata, também era professor de hip-hop.
Entre a dança do maestro viam-se passos inesperados do maestro “engravatado”. Ninguém reparara, mas num dos ensaios da filarmónica, o maestro gravou a Filarmónica a tocar e essa foi a música utilizada para a dança de hip-hop.

Adriana Pereira, 7.º A




O show do Mc Kevinho


O Mc Kevinho chegou de manhã, para começar a preparar as coisas para o concerto à noite para os fãs.
            Quando estava a ensaiar, o “pad” queimou-se o “staff” começou logo a ver o que estava a passar com o aparelho. Demoraram mais ou menos duas horas a concertá-lo; depois, continuaram a ensaiar para a noite.
Às 12:30, a equipa do artista brasileiro foi comer ao Sela Bar e depois dirigiu-se ao híper, a fim de comprar lanche para a tarde e para a noite, para não perderem muito tempo.
À uma da manhã, começou o show. O espaço ficou lotado de gente, houve muito choro de felicidade, pois ele nunca tinha vindo atuar aos Açores. Às três da manhã, os espectadores foram tirar fotos, pedir autógrafos, o que demorou um bom tempo.
 Quando tudo acabou, o “staff” arrumou os equipamentos e o Mc Kevinho caminhou até ao hotel.



Catarina Teves, 7.º A





O novo álbum


No ano passado uma banda famosa estava a escrever o seu álbum, que já saiu no início deste ano, no seu estúdio de gravação. O estúdio estava dividido em duas salas, a sala de gravação, onde gravavam vários sons de vozes e de instrumentos. Lá dentro existiam vários instrumentos, microfones, colunas e no ar sentia se o odor a madeira. A outra sala, a sala da mesa de som, tinha vários computadores da Apple, um sofá que era usado para os elementos da banda escreverem as letras e músicas e, claro, a mesa de som.
Numa sexta-feira, os elementos da banda estiveram dez horas seguidas sem escrever nenhuma música e já estavam a ficar desesperados sem saber o que fazer. Logo começaram a pensar numa solução para o seu problema e a ideia melhor foi irem viajar por vários sítios do planeta para conhecerem outros tipos de músicas.
Na segunda-feira a seguir, embarcaram para Paris onde iriam lá estar durante duas semanas e meia. Ao chegar a Paris, viram que era uma cidade grande e bonita onde viviam pessoas ricas. Foram logo para o estúdio de gravação de um músico francês amigo deles e ali passaram muito tempo. Com a ajuda do músico francês, aprenderam a escrever músicas em francês sobre os recantos de Paris. Visitavam sítios em Paris que os inspiravam e, à tarde, escreviam as suas músicas, lembrando-se das cores, dos cheiros e da arquitetura dos edifícios. A torre Eiffel, por exemplo, levou-os a escrever uma música sobre ela. Passaram as duas semanas e meia em Paris levando na bagagem três músicas. A banda, após a estadia em Paris, viajou para o Rio de Janeiro, o último destino da banda. Iriam ficar lá durante três semanas com o objetivo de escreverem cinco músicas para acabar o álbum que tinha de ter vinte faixas musicais. Como em Paris a estadia tinha dado frutos, decidiram usar a mesma tática no Rio: de manhã viam paisagens e à tarde escreviam músicas inspiradas nelas.
A banda conseguiu realizar o seu objetivo de escrever cinco músicas em três semanas no Rio de Janeiro, voltou logo para Portugal e lançou o seu álbum no início deste ano. 



Augusto Silva, 7.º A





Um concerto inesperado



            Na manhã de 29 de Março de 1949, na Rua São João da Lama, em Veneza, alguns habitantes apreciavam as ruas em formas de canais onde passavam barcos estreitos que transportavam mercadorias e pessoas, mas também existiam ali várias gôndolas que eram barcos compridos, onde se transportavam habitantes daquelas cidades e alguns turistas que vinham fazer estudos ou vinham trabalhar, eram conduzidos por gondoleiros que cantavam ao longo da viagem encantando os passageiros.
Na tarde desse dia e na mesma rua, havia muitas pessoas sentadas nas cadeiras do Restaurante La Pasta di Mamma a conversar sobre vários assuntos como política, ao ar livre, numa varanda com uma cor meia acastanhada e apreciando a bela paisagem em tons de cor de laranja, violeta, e verde claro. A conversa foi tão agradável que as pessoas nem deram pelo tempo a passar.
À noite, quando a maioria das pessoas estavam em suas casas, ouviu-se um barulho de pessoas a transportar alguns instrumentos por uma rua muito longa. Minutos depois escutou-se um barulho estrondoso que despertou um espanto geral em todas as pessoas daquela cidade.


Carlos Gonçalves, 7.º A






A bruxa de recompensa pesada


Um dia, dois amigos meio piratas meio caçadores de recompensas foram a um bar. O bar era grande e espaçoso e cheirava a maresia e a mofo. Ouvia-se umas belas melodias do próprio dono, que tinha sido amaldiçoado por uma bruxa só para diversão dela própria, mas ele encontrou uma palheta de madeira e continuou a tocar o seu instrumento.
O dono do bar tinha um primo, Barley, e os dois eram amigos de Raphinha e José e deram-lhes uma recompensa, um génio da lâmpada. Os dois amigos desentenderam-se e chamaram Barley e Poco para eles escolherem com quem ir. Barley escolheu o Raphinha e os dois foram por terra enquanto Poco e José foram por mar, numa nau.
Barley e Raphinha iam sempre em frente até que se depararam no meio de uma guerra civil entre Porto Rico e Vale da Morte e os dois foram ajudar Porto Rico. Barley pegou em garrafas fedorentas e começou a atirar enquanto Raphinha ia buscar mantimentos. Entretanto, José e Poco estavam a presenciar uma luta entre um Megalodon e um Lyviatan e encontraram uma outra nau, só que esta estava afundando e decidiram ajudar. Só tinham sobrevivido duas pessoas o capitão do navio e o braço direito do capitão. José desmaiou e ele caiu um relógio do céu e o mesmo prendeu-se ao braço do José e ele acordou quando todos estavam a jantar peixe e um pouco de Lyviatan pois o Lyviatan tinha perdido a luta. José tentou compreender o mecanismo do relógio. Tocou aleatoriamente num botão e a tampa do relógio levantou-se. Começou a rodar o relógio e apertou para baixo uma pequena peça e algo se transformou-se numa gosma verde. Testou-a e deu-lhe o nome de Ultra T. Experimentou os outros dois relógios e chamou a um “Cão Selvagem” e a outro, “Acelerado”.
Entretanto, a guerra civil acabou. Barley e Raphinha continuaram viagem até à bruxa como Poco José e os outros dois amigos fizeram. O capitão do navio era como um touro numa loja de loiça da china. Chegaram ao mesmo tempo e apanharam a bruxa e receberam a sua recompensa.
Agora, são vocês que decidem sobre o que eles desejaram.





José Ramos, 7.º A



Era uma vez uma mulher que teve uma filha.
A bebé nasceu com um sinal em forma de pássaro na testa, mas a mãe não lhe deu importância. A mãe atribuiu-lhe o nome de Tsukai e a menina teve uma infância normal.
No início da adolescência, quando já completara 14 anos, estava no quarto e sua mãe encontrava-se ao pé da cascata, que ficava ao lado da sua casa, a lavar roupa. A mãe, indo buscar uma panda, levantou-se, escorregou, mas conseguiu agarrar-se a uma trepadeira que estava na parede da cascata e começou a gritar por ajuda. Tsukai saiu do seu quarto e viu sua mãe agarrada à trepadeira.
Ao ver isso, ficou nervosa. A sua mãe fixou-se no sinal dela a cintilar logo viu a sua filha em forma de Fénix. Tsukai salvou a sua mãe de cair na cascata e conseguiu voltar ao normal.
— Usa teus poderes para proteger os necessitados.
— Ok, mãe, assim o farei, prometo.
— Ok.


Tatiana Machado, 7.º A




A Ilha Preciosa  

No início do séc. XIX, numa aldeia chamada Uneid, existiam piratas. Eles gostavam de gastar muito dinheiro, mas o dinheiro não dura para sempre. Nessa altura o chefe da aldeia mandou os melhores piratas, Jack, o capitão, e os seus tripulantes Jacob, Joni, Toni, James, Bob, Billy, Frank, Jonh e Tom, irem à procura de riquezas.
Na nau as camas eram redes, os chuveiros funcionavam com a água do mar, que se puxava com um balde. Também existia uma cozinha, com uma despensa enorme onde guardavam as suas provisões para a viagem, a carne de animais e pipas cheias de água potável, vinda do poço da aldeia, existia ainda um espaço onde guardavam as armas e ferramentas. A nau era impulsionada à vela.  Quando havia vento hasteavam os panos. Nos dias em que não havia vento, vários escravos, capturados de outras embarcações invasoras, remavam no porão.
No dia do embarque, os piratas despediram-se dos familiares e amigos pois a sua viagem ia ser longa.
E partiram. O James era responsável por vigiar, com binóculos, na cesta da gávea.
Passaram-se duas noites e dois dias quando, de repente, o James gritou:
— Terra à vista!
Jack, o capitão, mandou Jacob ir buscar o mapa. Viu e reviu o mapa do mar Imparma, mas não encontrou aquela ilha lá. Os piratas acharam estranho e resolveram atracar. O capitão mandou que todos eles levassem as suas espadas e uma arma de fogo da sua preferência.
Do local onde atracaram, podiam ver algumas árvores, tais como acácias, uma espécie muito rara. Jack mandou Bob, Toni e Joni irem buscar os machados, para cortarem algumas árvores, de modo a aproveitá-las para madeira, lenha e mudas de plantas a partir dos galhos mais finos, que replantariam quando chegassem à sua terra natal.
Passados três dias e três noites, os piratas resolveram explorar a ilha. Billy, o pirata mais corajoso da tripulação, foi na frente de espingarda erguida, para que, se algo acontecesse, disparasse logo.
Encontraram vários animais, galinhas que punham quatro ovos por dia, javalis que pesavam mais de quatrocentos quilos, pássaros com penas multicores e mais alguns animais estranhos que nunca tinham visto. Viram também vários frutos silvestres: framboesas, mirtilos, amoras, morangos e muitas outras variedades de frutas e, como das outras vezes, Jack mandou os companheiros levar mudas de cada árvore e arbusto de fruto que encontrassem, pois naquela altura não eram muito comuns na região onde viviam.
Um pouco mais à frente, Billy olhou para o lado e viu um reflexo vindo de uma gruta. Mandou os piratas prepararem as suas armas e irem atrás dele. O brilho foi ficando cada vez mais e mais intenso, até que os piratas se deparam com um grandioso tesouro de ouro, prata, rubis, diamantes e esmeraldas. Os piratas espantadaos com aquele tesouro começaram a rir, abraçaram-se uns aos outros e dançaram de alegria.
No dia seguinte, os piratas carregaram o tesouro em sacas de pano que levaram para a sua nau. Quando já estava tudo guardado Jack e os piratas decidiram dar um nome a essa ilha e chegaram à conclusão que se devia chamar Rapales, o nome de um valente chefe da sua aldeia que já havia morrido. E lá partiram daquela ilha maravilhosa.
Ainda estavam falando da descoberta impressionante do seu tesouro quando, de repente, James gritou assustado que uma nau estava vindo na direção deles. Os piratas ficaram inquietos e assustados, mas o capitão mandou-os ter calma.
Eram os piratas Fimpas, um bando inimigo dos piratas da ilha Uneid. Eles tinham visto uma saca de ouro, que se tinham esquecido de arrumar no porão, e decidiram atacá-los.
O capitão mandou-os ir buscar os canhões, pegarem nas armas e nas espadas. Esperaram um pouco e, quando a nau dos Fimpas se aproximou o suficiente, dispararam os canhões. A batalha começou, os Fimpas começaram também a disparar os seus canhões. Quando já estavam bem perto piratas Uneid começaram a disparam com as suas armas. Os Fimpas saltaram para a nau dos Uneid e eles tiveram que se defender com as suas espadas. Eram tantos piratas Fimpas que os piratas Uneid tiveram de chamar os seus escravos para a batalha.
Ao fim de umas horas de batalha, os piratas Fimpas desistiram e fugiram. Muitos piratas Uneid ficaram feridos e alguns mortos, mas felizmente conseguiram salvar o tesouro.
Após uma a longa viagem de treze meses e vinte dias finalmente chegaram à sua terra e mostraram os animais e as plantas que trouxeram da ilha que encontraram e, sobretudo, o grande tesouro achado por eles. O chefe da aldeia ao saber disso nomeou-os responsáveis por novas viagens, em busca de mais tesouros e, como recompensa, deu-lhes diamantes, ouro, rubis, esmeraldas e prata.


Tomás Castro, 7.º A








Encontro imediato


No século XVI, Jack Jones, juntamente com os seus tripulantes, fazia mais uma viagem para entregar especiarias ao rei de Portugal. Jack Jones era um pirata que havia sido perseguido pelos guardas do rei francês devido ao assalto que fez ao palácio acompanhado pelo seu comparsa Bob, que havia morrido no mesmo. As especiarias que iriam ser entregues ao rei português vinham da Índia resultantes de trocas comerciais.
Ao fim de um mês de viagem, avistaram algo que se assemelhava a uma nau, pensaram que era outro barco português que vinha à sua procura, por isso não se preocuparam. No barco podiam velejar ao sabor do vento, podiam sentir também a espuma a bater nas suas caras e no céu as gaivotas planavam sobre a nau.
            No dia seguinte, ao anoitecer, todas as pessoas que se encontravam no barco estavam a jantar quando foram avisados de algo inesperado. Phillip, um dos marinheiros, decidiu ir ver o pôr-do-sol quando reparou que a suposta nau que estava à sua procura não era uma nau mas sim um barco de piratas. Era um barco enorme, com cinco canhões em cada lateral, mas o pior era o capitão, o temido Barba Negra. No mesmo momento, todos entraram em pânico, pois o barco do Barba Negra dirigia-se a eles.
A batalha aconteceu no mesmo dia. Exactamente no momento em receberam a notícia da aproximação do barco pirata, todos foram para os seus postos. A partir daí não havia volta a dar. Em pouco tempo de luta, metade das tripulações já não tinha vida e como os barcos estavam tão danificados ambos naufragaram. Só depois de alguns dias à deriva é que os náufragos chegaram a uma ilha completamente deserta. Tinha uma enorme palmeira e uma vasta zona de areia, mas lá só chegaram duas pessoas, os capitães de cada barco. E sobre os restantes não havia notícias.
Jack e o Barba Negra estavam fracos, desnutridos e sem forças. Mas naquela luta apenas haveria um vencedor. Mesmo sem espadas lutaram até à morte, pegaram no que tinham à mão e ... Mas a partir daqui já não há registo de nada, será que esta história é verídica ou é apenas um mito?


Tomás Pereira Marcos, 7.º A




Uma nova vida


Era uma vez uma menina que morava com a sua família. Ela adorava animais e era muito corajosa.
Num fim de semana, a menina chamada Maria José ficou com a avó enquanto os pais iam de viagem a Lisboa. Mas os pais nunca chegaram a regressar, houve um desvio e o avião caiu, morreram todos.
A menina e a avó tiveram de enfrentar a dor e de continuar as suas vidas.
Naquela altura, Maria encontrava-se no 8.º ano, era muito esperta mas teve de desistir da escola porque o pai tinha uma lavoura, várias vacas e terrenos que se localizavam longe das casas, grandes terrenos com muita erva verde. Como se encontravam longe, Maria teria de andar muito a pé, e por lugares não seguros por haver muros grandes e antigos que caiam por vezes e sem aviso. As canadas eram de terra batida e depois delas havia florestas escuras. Como ela adorava animais, tomou a decisão de tomar conta das vacas.
Muitas pessoas procuraram a menina para lhe comprarem os animais e todos lhe diziam que ela não conseguiria aguentar aquilo sem ter carta de condução, teria de andar a pé, sem nada. Mas ela era muito teimosa, por isso nunca desistiu até que alguém, felizmente, a ajudou. Um homem velhote que lhe queria dar uns conselhos como tratar da lavoura e uma cachorrinha para a ajudar. Ele preocupava-se com o facto de Maria andar sempre sozinha. Então a cachorra seria sua companheira e também podia ajudá-la na muda do gado. Maria aceitou-a, era uma cadela peluda, de pelo preto e muito querida.
Certo dia, Maria foi a pé com a sua cadela chamada Flika para verem o gado. A surpresa  foi quando chegou à terra e viu uma vaca deitada. A vaca estava com dores e não se mexia. Maria ficou muito nervosa então começou a pensar que ela devia estar em trabalho de parto. A menina, nervosa, decidiu começar a puxar pelas patas do bezerro até que ele saísse.
Quando ele nasceu, parecia que todos os anjos se tinham juntado para a ajudar. Com tanta alegria foi a correr para casa contar à avó, e todos as pessoas que a tinham visto no início e agora, passado tanto tempo, viam aquela rapariga destemida que tudo o que lutava para ter tudo o que queria.
Passaram-se anos. Ela já tem carta e ganhou um prémio da agricultora mais nova já vista, o que a ajudou na sua lavoura. Uma lavoura com 100 animais.

Anabela Paim, 7.º B

A batalha final

           Na Idade Média, havia um cavaleiro chamado Sir Alazar. Ele vivia com a sua linda princesa chamada Serafina num grande castelo, que era o edifício mais alto daquela região. Os dias, no verão, eram quentes e solarengos e à volta do castelo as rosas e os cravos soltavam um aroma agradável. Ao longe, havia um rio onde os patos grasnavam e os cisnes arensavam. Tudo era maravilhoso e todos os dias o cavaleiro e a princesa faziam jantares deliciosos, jogavam xadrez, às vezes jogavam arco e flecha e outras vezes montavam a cavalo até às colinas mais altas.
           Foi numa tarde de sol incandescente e radiante em que um feiticeiro planeou raptar a princesa Serafina. Ele preparou uma poção mágica para causar uma tempestade de trovoada e de muita chuva. Umas horas mais tarde, à noite, o feiticeiro, com um golpe de magia, teletransportou-se para o castelo do cavaleiro. Usou a poção que tinha preparado para causar a tal tempestade; destruiu as suas portas e entrou no castelo. Subiu ao terceiro andar e lá estava ela a fazer o jantar para o cavaleiro. O feiticeiro apareceu misteriosamente na cozinha do palácio e a princesa foi apanhada desprevenida. Num golpe de magia ele prendeu-a numa bola de cristal, raptou-a e fugiu para o seu covil secreto. O cavaleiro ainda ouviu gritos, mas não chegou a tempo de ajudá-la. Ficou atormentado pois, na sua consciência, ele pensava que poderia ter chegado rapidamente para salvá-la, como o já fizera com outras pessoas noutras situações.
Foi a toda a brida até uma aldeia remota. O cavaleiro ia visitar o seu amigo Gaspar, que vivia na casa mais bonita e mais robusta da aldeia. Entrou na casa e pediu-lhe que dissesse onde se localizava o mago mais poderoso da região. Gaspar afirmou-lhe que ele vivia num desfiladeiro muito íngreme, numa casa velha feita de pedra. O cavaleiro agradeceu-lhe e seguiu viagem. Andou durante horas, horas e horas até que encontrou uma placa a dizer: “Bosque da morte”. Quando leu isto, até ficou com arrepios de medo. As árvores do bosque despiam-se e zumbidos misteriosos e assustadores ecoavam pela floresta.
            Numa clareira encontrou o desfiladeiro rodeado por árvores enfeitiçadas. O mago já o esperava pois ele, através da sua bola de cristal, já sabia que Sir Alazar tinha o destino de salvar Serafina, a sua bela namorada. Chegou à casa velha dele e bateu à porta. O mago abriu-lhe a porta e afirmou:
— O teu destino está traçado, meu fiel cavaleiro. Entra que eu irei ajudar-te!
— Obrigado, sábio mago – agradeceu Sir Alazar.
Ele mostrou-lhe a poção mágica que tinha preparado e, o cavaleiro, admirado,
perguntou-lhe:
— Esta poção irá ajudar-me de verdade?
— Sim, pois ela dar-te-á superpoderes! — explicou ele.
— Era mesmo isso que eu precisava, leu-me o pensamento! – exclamou.
Sir Alazar bebeu a poção, o mago abriu a cúpula da sua casa e qual não foi o seu espanto quando viu que estava a voar! Saiu pelo teto da casa e começou a cuspir fogo e a lançar raios de gelo! Então despediu-se do mago e foi à procura do covil secreto do feiticeiro com os seus superpoderes. Com a sua visão raio-x, finalmente avistava a sua bela princesa e o vilão e dirigiu-se para lá. Pousou na relva húmida e cuspiu fogo para destruir o covil. O feiticeiro ficou espantado e a princesa ainda mais! A batalha final já tinha começado e era só feitiços contra feitiços. Nenhum dos feitiços conseguiu derrotar o cavaleiro. Numa última tentativa, e enquanto o feiticeiro preparava o seu último ataque, Sir Alazar apanhou-o desprevenido e a sua espada acertou-lhe na nuca, caindo inanimado. Verificando que ele estava inconsciente, mas que respirava normalmente, correu para o local onde se encontrava a sua amada. Conseguiu libertá-la e juntos regressaram ao castelo. Casaram e tiveram um casal de filhos. Viveram muito felizes e conseguiram que toda a comunidade os respeitasse, pois desenvolveram toda a região, onde todos viveram em igualdade social.

André Azevedo, 7.º B






Batalha de música



Foi há muito pouco tempo que tudo aconteceu.
Em 2017, Lisboa organizou uma batalha de música envolvendo três estilos de música Hip-Hop, Rap e Rock. Duas equipas escolheram o Rap, então, houve uma batalha de Rap.
A primeira equipa, da Mia e os seus músicos, e a segunda equipa, do Tom e os Maricas.
Quando chegou o dia da competição, 21 de Abril, as duas equipas encontraram-se se atrás do palco antes da competição. A equipa de Tom dizia que era muito melhor do que a equipa da Mia, mas a desta também dizia que ela e os seus amigos eram muito melhores e que iam ganhar a competição. As duas equipas ficaram ofendidas uma com a outra.
Quando chegou a hora da competição, a equipa de Mia e a equipa de Tom ficaram cada uma num canto do palco. Vieram as apresentações das equipas e, quando acabaram, começou o Rap. O público reparou que as duas equipas colocaram os seus sentimentos na música, mas não gostou de os ver discutir porque assim a música ficava estragada. Uma pessoa do público subiu ao palco e deu-lhes uma lição de amizade. As duas equipas perceberam e ficaram  bem uns com os outros e continuaram o resto da competição.
Quando acabou a competição, as duas equipas ficaram empatadas e contentes porque ninguém perdera.


Bia Arraial, 7.º B





Para lá do Cabo da Boa Esperança


Naquela época as naus eram grandes e saíam com 300 a 400 marinheiros duas vezes por ano com cargas para várias partes de África, menos para Sofala e Mombaça, para lá do cabo das Tormentas,  devido às correntes marítimas, ventos e ondulação perigosa, por isso os portugueses não conheciam muitos territórios nessa região.
Certo dia, um navegador chamado Bartolomeu Dias, a bordo da nau Sra. da Boa Viagem e com a sua frota, decidiu atravessar o cabo. Ao longo da viagem começaram a avistar vários monstros só que logo uma das 100 naus  da frota foi atacada por uma lula gigante. Assim que Bartolomeu Dias a viu, mandou logo a frota para trás para ajudar. Todas juntas conseguiram matar a lula gigante e recolheram alimento, guardando a carne do animal dentro de pipas com sal nos porões. Mas infelizmente vários tripulantes tinham sido mortos pelo monstro.
Seguindo viagem tiveram de passar por uma tempestade, a maior delas todas! Várias naus afundaram-se e outras desmantelaram-se, sem poder navegar! Então as restantes embarcações foram recolher os destroços e outras, os marinheiros.
Um dia depois sofreram outro ataque, só que desta vez por um dos maiores monstros do mundo, que destruiu quase a frota toda, restando apenas dois barcos — como o monstro já estava muito ferido, não conseguiu atacar mais e fugiu.
 Chegando ao cabo da Boa Esperança, começaram a morrer vários marinheiros porque naquela altura, com o sol em alto mar, sofriam muita desidratação.
Só o mestre, que era Bartolomeu Dias, e um marinheiro conseguiram passar o cabo da Boa Esperança, descobrindo o que havia para lá do temível cabo. Conversaram com novas civilizações, beberam e despediram-se.
No regresso, tomaram cuidado com as criaturas e, finalmente, quando chegaram a Lisboa celebraram.
E foi assim que marcaram a História.

César Maiato, 7.º B



A descobrir ilhas


Depois de muitos meses no mar, os marinheiros portugueses já estavam de regresso a casa, mas a meio do percurso ouviram gaivotas e por entre o nevoeiro avistaram a sombra de  uma ilha. Era uma ilha diferente de todas as outras. No topo de uma alta montanha a neve caía, a temperatura da água do mar era amena e, por isso, os marinheiros decidiram aproximar-se, pois parecia ser uma ilha ideal para se habitar.
Desembarcaram em botes a remos e foram-se aproximando das rochas para começar a explorar aquele local, pois a ilha parecia ter muitos tesouros. No centro da montanha, destacava-se uma gruta que, vendo-a de longe, brilhava como ouro. Desejavam, além disso, ter mais território e marinheiros só tinham encontrado continentes, mas ilhas habitáveis ainda nenhuma.
Foram à procura da gruta que tinham visto do mar. Eles andaram à volta da ilha pois o nevoeiro abafara o brilho e uma parte do território. Finalmente, quando a encontraram, toparam com moedas de ouro e como aves de rapina guardaram-nas e foram-se embora o mais rápido possível, porque tiveram medo que os donos do tesouro aparecessem, quem sabe se seriam piratas sanguinários…
Embarcaram à procura de uma nova ilha, uma vez aquela também não dava para ser habitada porque o terreno era muito irregular, as subidas eram muitos íngremes e a vegetação era muito alta.
Como estiveram fora algumas semanas, aperceberam-se de que os mantimentos iam faltar, esperaram o anoitecer para se guiarem pelas estrelas para ir abastecer a caravela e logo depois vir outra vez explorar o lugar onde fora encontrada a ilha, pois podia haver mais ilhas que pudessem ser habitadas.
Sem esperar, levantou-se uma brisa muito fresca. As ondas cresciam e uma maré forte arrastava o barco em direção à ilha. Uns minutos à deriva e bateram em uma baixa e o navio começou a afundar-se. O barco afundou-se e os 100 marinheiros tentaram resistir com todas as suas forças à maré que os puxava para o fundo do mar.
Até aos dias de hoje, quem passa pelo local do naufrágio ouve gritos de marinheiros.

Dinis Machado, 7º B


Na altura dos Descobrimentos

Do tempo dos descobrimentos, uma história foi trazida e relembrada até hoje. As famílias, antigamente sentavam-se à lareira contando histórias de acontecimentos que eles achavam que se destacavam no passado, mas havia sempre uma história que trazia curiosidade, espanto e uma enorme coragem, este conto começa assim…
Era uma vez um jovem marinheiro português chamado Diogo. Desejava explorar e descobrir novas terras, mas o sonho que comandava a vida dele era um dia chegar ao porto da Índia. Agora ele seguia numa nova expedição em África, em busca de pedras preciosas para o rei D. Manuel. Nessa expedição, conheceu uma jovem chamada Lara, a rapariga mais encantadora e simpática daquelas redondezas. Lara dedicava a sua vida a cuidar daqueles que não tinham uma vida como hoje em dia muitos a têm. O português pensou voltar ao seu país com a jovem encantadora e seguirem uma vida num mar de rosas. Diogo tomou coragem e foi falar com ela, meio nervoso. Lara conseguiu entender que ele não se sentia confortável ali. Então, mandou Diogo segui-la até um lugar desconhecido. Chegaram a um lugar com uma altitude altíssima e começou a falar sobre a sua vida, depois foi a vez de Diogo se apresentar. Tornaram-se os melhores amigos e passavam os dias a conversar.
Certo dia, Diogo levou Lara a uma floresta situada no litoral do Mediterrâneo. Nesse dia, ele iria declarar o seu amor por ela com um discurso que já tinha ensaiado. Porém, havia um urso escondido num arbusto, à espera do momento certo para caçar os dois. Do nada, o urso atacou Sara, e Diogo ficou sem saber o que fazer, desfez um golpe aéreo com a sua espada de lâmina rebrilhante e acertou em cheio na cabeça do urso, que sobreviveu por pouco tempo. Lara ficou muito mal e não lhe restava muito tempo de vida. Fez um pedido ao marinheiro, que ajudasse a criança que ela mais amava, Pulguinha, que teria perdido sua família muito jovem. Hoje, ela tem 12 anos. Lara queria que Diogo a tratasse como uma filha e dedicasse a vida a cuidar dela e o jovem prometeu-lhe cumprir o seu desejo.
Seis anos depois ….
 Diogo estava preparado para seguir o sonho. Velejou até Portugal e seguiu viagem até o cabo Bojador e prosseguiu a pé até Israel e por último seguiu a sua trajetória para sul, mas, já no meio do oceano Índico, aconteceu uma grande tempestade, que arrastou o barco até ao fundo do mar. Diogo tinha acabado a sua vida de uma forma cruel, sem ter deixado algum pertence.
Pulguinha ficou muito afetada quando recebeu a notícia da morte da pessoa que a ajudou a sobreviver. Ela prometeu a si própria fazer justiça e partiu em viagem. Como ela era rapariga, não podia ser um marinheiro. Então teve uma grande ideia, escondeu-se no porão de um barco e ficou ali, atrás dos barris de comida, durante dois meses. Era-lhe quase impossível aguentar aquele tempo, só que uma pessoa a ajudou. Pulguinha estava aproveitando a comida, mas chegou uma pessoa que ela nunca tinha visto na sua vida. Tentou fugir, só que acabou derrubando um barril. O marinheiro acabou por encontrá-la. Preocupada, ela explicou a razão porque estava ali. O marinheiro não aguentou o choro e resolveu ajudar Pulguinha. Pediu que o acompanhasse até um local onde ninguém a podia achar, no porão desconhecido, ninguém sabia que o barco teria mais um local, e só o marinheiro sabia isso. Levaram dois barris cheios de fruta para lá. Pulguinha estava em completa segurança. Na chegada a Portugal, ela falou com um amigo do pai, de seu nome Vasco da Gama, o capitão daquela armada, que, desta vez, a deixou aliviada e perto da tripulação.
Iniciaram viagem no dia 11 de dezembro de 1497. Passaram pelo cabo do Bojador, pelas águas do Oceano Índico e chegaram onde provavelmente teria morrido Diogo, onde acontecera grande tempestade. Desviaram-se daquele lugar com sucesso e seguiram em frente… mas houve outro acidente, os ratos que permaneciam no leme roeram a parte de manobras do capitão, assim, só poderiam andar em frente.
No dia seguinte, encontraram-se numa praia cheia de grandes riquezas, mas foi por pouco tempo que perceberam que, finalmente, um português tinha posto os pés na Índia. Agora, sabia-se o caminho marítimo para chegar à Índia.
Pulguinha estava muito feliz por ter realizado o sonho de Diogo, teria feito justiça pela pessoa que mais amava e regressou meses mais tarde a casa com um ar de corajosa e, principalmente, de pessoa feliz.
Esta história vai ficar por aqui. Através destas linhas, conseguimos perceber que Pulguinha fez algo muito, mas muito arriscado na sua vida por uma pessoa que ela amava, como Diogo, ao tentar ajudar Lara do ataque do urso.
E esta história acaba com um final… FELIZ!!!

Gustavo Jorge, 7.º B





Sininho e o segredo das fadas

Há um tempo atrás, havia uma floresta estava dividida em duas zonas: inverno e primavera. Essa floresta era um pouco densa e havia nela uma fonte de pó mágico que dava vida às árvores, às fadas e a todos os tipos de animais que lá habitavam. Como o verão estava muito próximo, as fadas tinham de levar os animais para a zona do inverno, assim não sofreriam com as temperaturas muito quentes que se aproximavam. Por isso, Sininho quis atravessar a fronteira para ir ter com o Guardião, pois sabia do que se tratava, mesmo recordando o que estava escrito no livro: “no bosque do inverno havia uma gémea e que quando as asas das duas se tocavam o rasgado curava-se ”. Essa parte, “as asas das duas” estava comida por uma larva. Como Sininho, muito curiosa, queria saber quem era o autor do livro, decidiu atravessar o bosque do inverno, mas, para isso acontecer, teve de inventar um plano que consistia em voar numa das águias que iam para o bosque do inverno até ao centro do bosque e em seguida até à casa do Guardião.
Quando estava quase a chegar a casa do Guardião, rasgou a asa sem explicação,
obrigando-se a andar. Quando chegou a casa do Guardião, já ele sabia do que se tratava. Então, levou Sininho para o andar de cima numa plataforma, onde estava a sua irmã gémea e estava a passar um vídeo sobre a separação das duas em bebés.
Quando Sininho chegou ao bosque da primavera, foi contar a sua aventura aos seus amigos e amigas mas não contou a parte do rasgão pois sempre manteve a asa escondida. Ao fim de algum tempo de conversa, uma das amigas de Sininho teve a ideia de levar a sua irmã Perwinkle a conhecer o bosque da primavera. Criaram, para isso, uma máquina de gelo. Até que estava correndo bem só que faltou gelo porque já estavam há algum tempo com o gelo e tiveram de a levar para o bosque do inverno. Ao chegar lá, estava um guarda leal ao rei que viu que a irmã de Sininho tinha passado o fronteira e foi imediatamente contar ao monarca. O rei pediu uma reunião com a rainha. Nessa reunião proibiu todos de passar a fronteira pois poderia acontecer o que aconteceu com o rei: também rasgara a asa e nunca mais voltara a voar.
 A neve do lado inverno passou para o bosque da primavera e, assim, as fadas do inverno tiveram de congelar temporariamente todo o lado primavera, inclusive a fonte de pó mágico, e abrigaram-se. Quando a tempestade cessou, foram descobrir qual a causa desse incidente e descobriram que fora causado por uma máquina, a tal máquina do gelo, pois tinha caído à água e fora dar ao bosque do inverno causando um nevão.
No final, Sininho e Periwinkle, conseguiram ficar juntas e curar a asa rasgada de Sininho. O rei do bosque do inverno e a rainha do bosque da primavera ficaram juntos, vivendo, os dois bosques, em harmonia.
Inês Pacheco, 7.º B


Os piratas e o rapaz


Tudo pode começar com um rapaz que vivia numa vila simples só com o necessário e tudo poderia acontecer noutro planeta. O rapaz teria de fazer uma viagem por algum motivo do género ir visitar um familiar doente ou ir em busca de um tesouro. E talvez não houvesse barcos, o que o levaria a um grupo de piratas que aceitaria levá-lo. Enfim, muitas ideias ainda por ganhar forma. Mas continuemos. Durante essa viagem ele poderia enfrentar vários perigos como, por exemplo, sereias, fantasmas, gigantes ou uma luta épica com outros piratas. Qualquer coisa poderia acontecer, e talvez houvesse uma tempestade ou um naufrágio e todas as ideias precisariam de muitos detalhes como o que eram, quem eram, o porquê de ser assim, o porquê de acontecer… tudo precisaria de uma explicação ou descrição com pormenores para tornar a leitura mais rica e interessante. Tem de ser um texto detalhado para não se tornar aborrecido, devem estar sempre a acontecer coisas, e até cada acontecimento poderia ser uma lição ou aprendizagem de vida, algo que marcasse quem lê e que seja feito de maneira a intrigar os leitores (o «desconhecido» é uma boa maneira de causar medo e «suspense» nos leitores).
O ponto de mudança poderia ser alguma luta ou algo de que os leitores não estivessem à espera, tem de ser original pois eu não quero uma história «cliché» com um final «cliché», eu quero uma história original com ideias criativas … não precisa ser algo 100% novo, só precisa ser algo de que as pessoas não estejam à espera, dessa forma motivar-se-iam os leitores.
Sim, tudo interessante, mas que acontecimento seria o ponto de mudança, o «click», a faísca para uma mudança brusca na vida da personagem? A faísca seria a tal viagem e todos os perigos.


Irene Medeiros, 7.º B






O caminho da aventura



Estamos em 2020 e, devido a uma explosão num laboratório secreto da CIA, foi libertado um gás químico que se espalhou por toda atmosfera terrestre, o que afetou apenas metade da população mundial, a outra desenvolveu resistência. Aparentemente não era fatal, porque criava anomalias genéticas o que fez com que muitos desenvolvessem superpoderes. E é aqui que começa a nossa história.
       Num simples e calmo bairro viviam 4 crianças, que tinham o mesmo sonho, tornarem-se os melhores super-heróis do mundo. À entrada do bairro vivia Emma, uma rapariga alegre, sonhadora, otimista e persistente; à direita da sua casa vivia James, um rapaz irritado, competitivo, resmungão mas bem, bem, BEM, lá no fundo atencioso; do outro lado da rua vivia Amy, uma rapariga tímida, calma e talentosa; no fim da rua vivia Jack, um rapaz otimista, inteligente e por vezes tímido. Todos tinham e usavam os seus superpoderes, à exceção de Amy, porque o seu corpo era demasiado frágil para suportar tanta energia.
         Numa tarde de primavera, Amy estava andando a pé até à sua casa quando, de repente, começou a sentir o chão a tremer, viu uma enorme sombra a aproximar-se, olhou para trás e era o homeguejo, uma terrível criatura, metade homem, metade caranguejo. Como Amy não podia usar os seus poderes, começou a correr mas tropeçou numa pedra e caiu magoando-se no joelho.
      — SOCORRO!!!!!!!!!!!!! — gritou Amy aflita. — SOCOORRO!!! 
     A sombra crescia e começou a envolvê-la. Dum salto, aproximou-se Emma, seguida de James e de Jack. O trio tentou derrubar o vilão mas sem sucesso, acabando por serem arrastados para perto de Amy. Todos aflitos pensando que seria o seu fim, viram ao longe uma pequena sombra … mas quem seria? Era Moonlight, a maior super-heroína do século, e com apenas um murro derrubou o grande vilão.
      — Estão todos bem? — perguntou-lhes com preocupação.
      — Mais ou menos — respondeu Emma.
      — Nunca se esqueçam onde o mal estiver eu lá estarei para o deter. Até á próxima! — despediu-se Moonlight. Os olhos de Amy, Emma, James e Jack estavam a brilhar tanto como o sol, pois tinham acabado de conhecer em carne e osso a maior super-heroína que já existiu à face da Terra. Com aquela frase o coração de Amy ficou cheio de esperança e sonhos, querendo vir a tornar-se numa heroína como Moonlight. E uma energia diferente circulou pelos nervos e músculos da nossa personagem.
Amy, sem saber o que fazer, respirou fundo e continuou o seu caminho para casa com a ajuda de Emma e Jack, pois James já teria ido embora, mas a sua respiração apressava-se inexplicavelmente…

                  FIM ???
      Luana Soeiro, 7.ºB


The Pirates


Acabaram de sair do Mediterrâneo em viagem para uma ilha das Bermudas, na nau Angel, o capitão Ryder e a sua tripulação composta por 23 piratas. Navegavam a sul da ilha da Madeira aproveitando o vento e a maré. Fora fácil conseguir marinheiros, porque todos tinham ouvido falar de um tesouro escondido.
 A nau grande e robusta, revestida a ouro, fazia lembrar um autêntico tesouro. O anjo que ia na proa destacava-se por ser revestido de prata e de algumas pedras preciosas que deixavam um rasto de brilho por onde ia passando.
Quando a nau se aproximou do Triângulo das Bermudas, os mares começaram a agitar-se, pois uma forte tempestade vinha-se aproximando; assim, o capitão mandou recolherem as velas, mas não serviu de muito porque, mesmo sendo o barco robusto, a tempestade conseguiu desmantelar a nau. No preciso momento em que o barco se ia afundando, uma nau fantasma apareceu do fundo do mar e rapidamente se transformou em realidade. Era uma nau muito idêntica à antiga, mas tinha um pormenor em que os piratas repararam logo, os pertences de um dos mais lendários piratas de planeta, o John Rhys, que fez com que os piratas quisessem logo andar a explorá-los. O capitão encontrou um papel onde lá estava escrito: “Até posso ir agora, mas quero que alguém saiba que aqui, debaixo deste convés guardei um tesouro.”
Ao ler isto, o capitão Ryder avisou toda a sua tripulação de que sob os seus pés havia algo inacreditável, e, de repente, uma luz surgiu do fundo de oceano.
Os piratas prepararam-se para mergulhar, pois o tesouro encontrava-se no fundo do mar, mas, para sua grande surpresa, ao chegarem perto do tesouro repararam que era guardado por sereias. As sereias eram muito bonitas e muito coloridas com as caudas enfeitadas de pérolas e lindas coroas na cabeça. Deram luta, porque tinham uma técnica de ataque muito boa, tanto as sereias como o seu cântico, mas como eram 7 sereias para 8 piratas, os piratas acabaram por vencer, com técnicas muito mais avançadas e espadas. Ao chegarem à nau, abriram o tesouro. Para grande espanto dos piratas, o tesouro não era ouro, prata ou pedras preciosas, era, sim, uma fada da verdade. Rapidamente perceberam que não era uma fada qualquer, pois no baú estava escrito Rarity, que era o nome dela. Por isso, o capitão perguntou-lhe se ela guardava algum tesouro, mas como era uma fada da verdade não pôde mentir e respondeu que para encontrar o tesouro tinham de ir até uma ilha das Bermudas. Dito isto, os piratas deslocaram-se para essa região. À medida que se iam aproximando das ilhas, a fada ia dizendo se era ou não a ilha correta cada uma das ilhas que avistavam, pois tinha ido com os piratas, na nau, para os ajudar.
Finalmente, quando chegaram à ilha do tesouro, desembarcaram numa baía de areia amarela e águas cristalinas. Saíram do barco, andaram um pouco e depararam-se com um duende comerciante que os não deixou passar e começou a fazer perguntas em forma de enigma. O capitão duvidou das intenções dele e perguntou à fada o que se estava a passar e ela disse que tinham de resolver o enigma para ganharem um mapa que os levaria até um túmulo onde estava guardado o tesouro. O enigma consistia em responder a uma simples pergunta: “O querem para quererem obter este mapa?”
Os piratas ficaram confusos, mas a fada explicou-lhes que era um trocadilho, eles entenderam tudo e responderam: “Tesouro!” Então o duende foi obrigado a dar-lhes o mapa.
No mapa estava desenhado o caminho para um túmulo. Segundo o mapa, para chegarem ao túmulo tinham de passar pelo precipício da morte e pelo pântano da fuga.
Caminharam por entre uma floresta, seguindo as orientações do mapa e as indicações da fada Rarity. Quando chegaram ao precipício da morte, tiveram de passar por uma ponte, um de cada vez, porque o precipício era muito inclinado, estreito na parte de passagem e muito inseguro.
Quando finalmente atravessaram o precipício, dirigiram-se para o pântano da fuga. No caminho encontraram um povo com quem conseguiram travar amizade e fazer algumas trocas comerciais.
Caminhando mais um pouco, chegaram a um portal de lianas que dava entrada para o pântano. Era de água verde e viscosa, húmido e quente. Os piratas demoraram imenso a sair, porque um deles foi puxado para baixo por uma criatura mística, mas conseguiram salvá-lo. Atravessaram o pântano da fuga com as dicas da fada Rarity.
Atravessando o pântano da fuga, andaram durante 3 horas até chegar ao tão desejado túmulo. Quando lá chegaram, repararam que o túmulo só se abria com um código secreto. Olharam em redor e repararam num lago ali ao pé. A fada Rarity desse-lhes que tinham de molhar o mapa e depois virá-lo para o sol. Ficaram com medo pois podiam destruir o mapa, mas o que eles não sabiam era que a água daquele lago era mágica. Chegaram perto do rio e o capitão Ryder molhou o mapa e virou-o na direção do sol. Como a fada tinha dito, e ao deixarem-no secar durante alguns segundos ao sol, descobriram que nele estava escondido um código.
Assim sendo, o capitão levou o código para perto do túmulo e rodando as pedras 7 vezes para a esquerda 3 para a direita e 5 vezes para cima e para baixo alternadamente, conseguiram abrir o túmulo. Entraram, passaram por uma parede que tinha armadilhas em sequência e por uma porta de combinação de cores. Finalmente chegaram ao local onde estava o tesouro, junto à Deusa da Morte, que transportava uma doença que, se voltasse a ser transportada para a humanidade, poderia acabar com toda a vida na Terra, pois era muito perigosa, sem cura.
Mas o que os piratas não sabiam era que com eles se encontrava um pirata que só os queria enganar a todos, o Murphy Davis, pois o seu pai também era pirata e quando ele estava prestes a encontrar o mais lendário tesouro de todos os tempos foi morto por um dos seus amigos e ele queria vingar-se disso. Era a ocasião perfeita. O plano de Murphy consistia em infiltrar-se na tripulação, matar todos os seus amigos, apoderar-se do tesouro e contagiar toda a humanidade com a doença da Deusa da Morte. Tinha corrido às mil maravilhas.  
Após terem acabado de abrir o caixão da Deusa, Murphy cortou logo um pedaço do corpo da Deusa com a desculpa de que era para ficarem ricos, mas as coisas não lhe correram como planeado: para além de ele ter conseguido infetar sete piratas que acabaram por morrer ali ao pé da Deusa, os que não foram infetados lutaram contra ele e quase à saída do túmulo Murphy caiu num buraco cheio de espinhos e rochas afiadas. Como o buraco era muito fundo não conseguiu salvar-se e acabou por morrer, os outros tripulantes não foram infetados porque o vírus só era passado de pessoa para pessoa se se tocassem e como nenhum dos infetados tocou nos outros o vírus não se espalhou para o resto da tripulação. Os que o derrotaram pegaram no tesouro que estava junto da Deusa da Morte e fugiram do túmulo com a fada Rarity, que se tinha convertido à pirataria.
Voltaram para a nau e o capitão interrogou de forma muito inteligente todos os restantes tripulantes para se certificar de que não havia outro pirata como o Murphy. Dado que isso não se confirmou, mesmo tendo perdido 7 tripulantes, o capitão Ryder não podia deixar de estar orgulhoso do resto da sua tripulação e de toda a aventura que percorreram até ali.
Saíram da ilha e na viagem de volta festejaram na nau todas as aventuras.
Estavam pontos para procurar o próximo tesouro.       


Marta Silveira, 7.º B





O monstro misterioso



Já estavam há duas semanas sem ver terra. Um grupo de piratas navegava na sua nau misteriosa, pelo mar à procura de novas ilhas para descobrir novos tesouros, mas para descobrir esses tesouros teriam de enfrentar muitas tempestades e batalhas com outros grupos de piratas. E esta ideia vivia na cabeça do capitão Hanzo. O capitão Hanzo era alto e muito refilão, gosta de ter tudo à sua maneira, pois quem fizesse algo de errado era castigado. A sua nau, grande, já passara por muitas batalhas, mas estava em bom estado. Também na nau havia um pequeno quarto para os tesouros e outro para os prisioneiros, no porão.
Entretanto, o grupo dos piratas foi navegando à procura de novos tesouros. Ao longe avistaram uma ilha, e foram até lá. Estiveram ainda um pouco à procura do tesouro, até que estavam prestes a encontrar o tesouro, mas, de repente, um outro grupo de piratas vindo do nada também estava à procura do mesmo prémio e os dois grupos de piratas entraram em conflito por causa do tesouro. Dispararam balas de canhão, atingindo alguns mastros e, quando se preparavam para invadir as embarcações apareceu de repente, entre elas, uma coisa muito estranha vindo do mar, e os piratas assustaram-se e pararam o conflito. Conversaram durante uns minutos — mas não muitos —, porque estavam sem tempo e então decidiram unir-se pata matar esse animal estranho e gigante vindo do mar. Os piratas, usando as suas espadas e mais armas, conseguiram matá-lo.
Depois de derrotarem esse animal, continuaram o conflito, até que um grupo matou e feriu alguns elementos do outro grupo. Quase no fim do conflito, o grupo que tinha como capitão Hanzo ficou com o tesouro e fugiu para bem longe daquela ilha, e foram festejar.
O capitão do grupo que perdeu mencionou que aquilo não ia ficar assim.
Não podia ficar assim! Claro!


Matilde Pereira, 7.º B






Combate final


Foi no ano 2013.
Dois pugilistas de nível mundial, Joke e Balboa, combatiam num dos duelos finais. Joke já tinha ganhado o cinturão cinco vezes e Balboa quatro; portanto, queria igualar o recorde do seu rival Joke. A arena estava totalmente cheia: 25 mil pessoas assistiam ao combate do ano ou até mesmo do século. Era no país de Balboa, no Japão, por isso ele partia em vantagem porque iria ter mais apoio do que Joke, que era islandês, mas mesmo assim havia pessoas a incentivá-lo naquela arena asiática.
Três assaltos tinham decorrido e nenhum dos pugilistas caíra ao tapete. O primeiro assalto foi para o Joke — e foi um bom combate — quem vencesse o combate seria, decerto, por justiça. O que aconteceu no 2.º e 3.º assaltos foi diferente, pois quem levou vantagem foi Balboa com dois impressionantes ganchos que deixaram o islandês no tapete a resfolegar e com olhos inchados. O 4.º assalto era importante para Balboa, que podia dar KO ao seu adversário, e foi o que aconteceu. Durou 137 segundos o combate, Balboa igualava o recorde de Joke.
Depois disso, Balboa ficou conhecido como uma lenda do boxe mundial e internacional e ninguém o esqueceu mais.   
                                                                                           


 Rodrigo Coucelos, 7.º B      










A Sombra Dos Mares


Imagino um dia de pouco vento o mar meio agitado a bater na proa do barco dos piratas No século xv, os piratas vestiam-se de um maneira diferente da atual e desse século os piratas saíram das profundezas da minha imaginação.
            A nau pirata Sombra dos Mares aproxima-se de mais uma ilha das caraíbas e para encontrar tesouros, animais entre outros coisas.
O barco, grande e alto, era de tal maneira forte que ninguém o podia vencer. Os seis canhões de cada lado destruíam qualquer navio. Para navegar, utilizava enormes velas e o barco tinha proteções para não ser destruído no meio da ilha das Caraíbas. A chegar perto das Caraíbas a nau pirata avistou um grande animal de escamas grossas e rijas que vinha respirar acima de água pouco a pouco. A nau atirou a âncora para o fundo do oceano e, logo de seguida, sua tripulação atirou uma lança grande e afiada para o fantástico animal
A primeira tentativa saiu falhada, pois a lança não o conseguia alcançar, os tripulantes puxaram para cima e tentaram outra vez. Só a terceira tentativa saiu bem, porque espetou e os marinheiros rapidamente puxaram o cabo e amarraram-no, e todos tiveram de ajudar a puxar. Rapidamente, o capitão da tripulação mandou içar a âncora e começaram a navegar.
            Tempo mais tarde, os piratas e a sua tripulação pararam numa ilha das Caraíbas. Eles ficaram por lá dias e dias.
Finalmente, conseguiram o que procuravam: o verdadeiro tesouro. E isso só foi possível porque o capitão Jake Olho-de-Vidro, numa noite de rum, descobriu uma garrafa cujo rótulo era um mapa… nem queria acreditar. Rapidamente o capitão tirou o mapa e levantou-se, mas ao levantar-se bateu contra uma bananeira. Como Jake não via muito bem o que estava fazendo, gritou para a sua tripulação.
— Tripulantes, corram para o pé de mim, tenho um mapa!!!
Ao fim de muitas buscas, sua tripulação puxou o tesouro. Só se viam coisas fantásticas e brilhantes tais como diamantes, joias, moedas e entre outros objetos.     
            Assim os piratas e a sua tripulação saem desta história contentes e riquíssimos, com o seu grande tesouro e o fantástico e misterioso animal.


Simão Resende, 7.º B


Primeira subida épica


Era a primeira vez que o Senhor Joaquim subia o Pico. Tinha cerca de 64 anos e era para ele uma etapa difícil, porque já tinha uma certa idade e a subida era a pique. Também ele estava sem guia, então podia perder-se pelo caminho porque só tinha um velho mapa. Achava que ia bem preparado para subir, pois levava uma mochila carregada de água e comida.
A meio da subida, passou por uma grande rocha e  raspou nela. Sem se aperceber, a mochila tinha-se rasgado e a comida foi-se perdendo no chão e rolando montanha abaixo. Alguns metros depois, parou para comer e apercebeu-se de que a mochila estava rota e não tinha nada para se refrescar nem para ganhar energia, mas conseguiu recuperar ânimo quando se lembrou que já tinha passado por muito na sua vida.
Então ele continuou, mas com esperança de encontrar alguém pelo caminho que o ajudasse. Chegou à cratera e estava lá um guia turístico chamado Renato Dias, que estava a comer uma sandes com bacon, e quando cheirou o bacon deu-lhe logo água na boca e foi ter com ele para lhe pedir alguma coisa para beber ou comer. O guia disse que o ajudava certamente, pois estava lá mesmo para apoiar todas as pessoas, e deu-lhe fruta e água. Descansaram uns quantos minutos para recuperar forças. Assim que as nuvens se afastaram, retomaram o caminho de descida, prestando atenção às rochas que estavam escorregadias por causa da humidade que se acumulava por baixo das nuvens que sempre abraçam a montanha.
No final do percurso, o Senhor Joaquim agradeceu ao guia e compensou-o com um jantar pago no restaurante da vila, mas ainda foi o guia quem lhe deu boleia para o restaurante.
Para a próxima, sr. Joaquim, vá acompanhado, terá um dia mais sossegado!


Tomás Silva, 7.º B






Uma Maldição na Floresta de Agsford


Há muito tempo, numa terra longínqua, a Escócia, governava um Rei e uma Rainha com a sua filha de bonitos olhos azuis e cabelos encaracolados ruivos. De todas as belezas, o mais encantador do reino era a grande floresta de Agsford, onde se sentia a natureza na sua forma mais intensa e mais pura, embora escondesse alguns perigos.
A princesa tinha 16 anos, mas os seus pais já a queriam casar, para formar uma aliança com o reino do escolhido. Então começaram os “jogos”, para cada candidato provar o seu valor.
Todos os preparativos corriam segundo as orientações do rei, e o público enchera o campo de jogos para assistir às mais duras provas. Ao centro, destacava-se a tribuna: o rei ao meio, a rainha do lado direito e a princesa à esquerda. No preciso momento em que o rei ia dar começo aos jogos, a princesa saiu a correr, partindo em direção ao estábulo e deixando a família preocupada. Ela vestiu uma capa que estava lá pendurada, montou o seu cavalo Marcus e partiu para a floresta de Agsford, sem saber que o mal a esperava.
Ao chegar à floresta, caras estranhas desenhavam-se nas árvores, sombras invadiam o local e espíritos rodeavam o cavalo e a princesa. Marcus assustou-se, levantou as patas dianteiras e atirou a princesa ao chão, correndo em direção ao reino. Ela, estando ferida devido à queda, assobiou por ajuda, chamando, assim, Félix, a sua águia, que possuía poderes curativos. Sentindo a dor da rapariga, a floresta ganhou vida própria, expulsando a maldição que se abatera naquele local há muito, alimentando-se de medo, dor e tristeza. Por azar, essa energia malévola deslocou-se até ao reino, pois lá as pessoas receavam que a princesa não voltasse, preenchendo os dias com lamúria.
A maldição expulsa pela floresta foi-se alastrando pelo reino, deixando um temível rasto preto. A princesa permaneceu na floresta durante dois dias e, num descuido, foi picada por uma hera venenosa. Felizmente Félix tratou-a. Todo o reino adoeceu com a maldição e só a princesa os podia salvar, então decidiu partir à aventura com Félix
Num amuleto que trazia consigo, encontravam-se os mais belos poderes e as mais verdadeiras respostas. Reza a lenda que o amuleto concedia uma resposta a uma pergunta de uma pura princesa. Ela segurou-o entre as mãos, respirou fundo e fechou os olhos, aí perguntou: “O meu reino está a morrer, amuleto como hei de vencer?”, ele respondeu-lhe num tom assustador: “Terás que alcançar o rubi Scarlet, atrás das montanhas Rouge, mas, para lhe tocares, é necessário lutar com Vilgax, um dragão de sete cabeças!”. A princesa surpreendeu-se quando o amuleto lhe respondeu, aparentemente era uma princesa pura, o que a encorajou a partir para as montanhas.
Chegando à montanha, deparou-se com o dragão, que atacou Félix na asa. A princesa, enfurecida, deu-lhe um golpe de espada, cortando todas as cabeças. De seguida aproximou-se do rubi, que desfazia qualquer maldição.
Félix, já curado devido ao seu poder autorregenerador, tocou sem querer no rubi com o seu bico. Espalhou-se uma luz intensa, e de umas faíscas apareceu um lindo rapaz de olhos verdes e cabelo loiro. A princesa ficou boquiaberta, pelos vistos a sua bela águia era o resultado de uma incrível maldição.
— Olá, sou Félix, a tua antiga águia.
— Eu sei, mas…preciso que me ajudes a regressar ao reino!
— Farei tudo por ti, minha donzela – disse ele, apaixonado.
Seguiram os dois pelas árvores, voltando a reviver os mesmos momentos que tinham passado quando chegaram à floresta. Só passadas três horas encontraram o reino, pois perderam-se um pouco. Ao avistar todos a morrer, correram os dois com o rubi na mão, erguendo-o.
Toda a maldição foi sugada e o rubi destruído. Os pais da princesa abraçaram-na e acabaram os jogos, pois concordaram que a filha era muito nova para casar e deveria ser ela a escolher o herdeiro ao trono.
A princesa aproximou-se de Félix agradecendo o seu companheirismo e a sua lealdade. Os dois jovens estavam profundamente apaixonados, o que levou a princesa a escolher o seu príncipe!
E assim termina a incrível história desta princesa, cujo nome é Carolina!



Carolina Correia, 7º B




A Aventura à Gruta Sagrada

No século XIX, existia um trio de aventureiros. Eles eram corajosos, curiosos e arriscavam a sua vida para alcançar tesouros que uma pessoa normal não conseguiria. O mais velho descendia de uma família de comerciantes de peles. Via-se à distância o seu cabelo dourado, olhos azuis como safiras; era forte e alto. O mais novo vinha de uma família pobre, mas ele tinha algo especial: impressionava a sua inteligência. Podia não ser o mais forte nem o mais ágil, mas era ele quem planeava tudo o que o grupo teria que fazer. E o do meio vinha de uma família rica; portanto, podia comprar os melhores materiais para as aventuras.
Certo dia, os três reuniram-se numa casa na árvore que eles próprios construíram, para conversar sobre as aventuras que iriam fazer, até que um homem vestido de preto apareceu de repente e lhes deu uma carta e depois desapareceu sem deixar rasto. A carta dizia que havia um tesouro na gruta sagrada de jade, mas ela estava bloqueada por um dragão, também ele, de jade, mas, como sempre, os aventureiros não recusaram. Percorreram vinte quilómetros a pé para chegar à floresta onde se situava a gruta sagrada de Jade. Pelo caminho, os aventureiros encontravam seres que nunca tinham visto antes e ouviam barulhos como alguém os tivesse perseguindo.
Mais tarde, alcançaram um penhasco, mas os aventureiros já estavam preparados para este tipo de situações. O aventureiro mais novo, antes de saírem para a aventura, pediu ao aventureiro do meio que comprasse três ganchos só para prevenção, caso encontrassem algum penhasco. Cada aventureiro pegou num gancho e prenderam-nos a uma árvore e cada um passou para o outro lado. Quando o mais novo passou para o outro lado, o ramo partiu-se, mas o mais velho agarrou-o pela mão e puxou-o para cima. Passada uma hora, começou a anoitecer e eles tinham que preparar os materiais de acampamento para repousarem aí, porque era muito perigoso eles entrarem numa gruta sem iluminação apropriada.
Começou a amanhecer. Os aventureiros continuaram a sua aventura, até que ,de repente, apareceu um ogre. O aventureiro do meio retirou armas que tinha comprado e deu aos seus colegas. Dispararam, mas nada acontecia, a única maneira de o matar seria copm um tiro certeiro na cabeça. O aventureiro mais velho agarrou-o com toda a sua força e o mais novo disparou e conseguiu matá-lo. Passado um tempo eles chegaram à gruta que estava guardada pelo dragão de jade. O aventureiro do meio também trouxe espadas e rapidamente concluíram que a única maneira de matar o dragão seria cortando-lhe a cabeça.
A batalha foi tensa, os três ficaram feridos, mas o mais velho não desistiu. No momento em que o dragão ia dar o seu golpe final,  subiu para uma rocha e saltou e com toda a sua força cortou a cabeça do dragão.
No final quando iam buscar o tesouro, começaram a ouvir passos, e essa pessoa era o homem misterioso que lhes tinha dado a carta. Ele tinha-os perseguido porque ele não conseguia chegar tão longe como os três aventureiros. Mas os aventureiros não o deixaram levar o tesouro, depois de tudo o que tinham feito. O do meio escondeu-se sorrateiramente e, num piscar de olhos, ele apareceu com a espada apontada à cabeça do oportunista. O homem misterioso não podia fazer nada porque os outros dois aventureiros também estavam armados. Depois disso, eles recuperaram o seu tesouro e regressaram a casa muito cansados, mas muito felizes pelo que tinham conseguido.

André Medeiros, 7.º B

A primeira viagem de caravela
Há 500 anos atrás, partiu de Portugal uma caravela portuguesa em direção ao sul. A bordo encontravam-se 5 marinheiros: John, Julie, Robbin, Hockley, Martin, Jane, e o capitão Jack.
Pelo que se consta, a viagem levou cerca de um mês, mas não conseguiram dobrar o Cabo das Tormentas, no sul de Capetown, atual África do Sul, o que era o seu grande objetivo.
Antes da sua partida, prepararam mantimentos, roupas e cera de abelhas, pois naquela época acreditava-se em sereias, que, com o seu canto, enfeitiçavam todos os marinheiros que se atrevessem tentar dobrar o cabo das Tormentas. Se levassem cera, colocá-la-iam nos ouvidos e não as ouviriam e teriam uma viagem bem sucedida.
Partiram da cidade de Aveiro e seguiram pelo oceano Atlântico. De Aveiro ao norte de África a viagem foi muito calma, até ouviam os pássaros a chilrear. Mas a partir daí começaram a surgir ondas bruscas contra a popa do barco, fazendo alguns marinheiros cair.
Não levou muito tempo até acalmar novamente e, depois de se recomporem
aperceberam-se da falta do marinheiro Robbin, e como não o encontravam, em lado nenhum, acharam que, no meio da confusão, tinham caído ao mar, mas tiveram de seguir viagem.
Já quase no sudoeste de África sabiam que daí a pouco tempo ouviriam as sereias a cantar, então foram buscar os baldes com vera, para se prevenirem, só que não sobrou nada para o marinheiro Hockley. Tiveram a ideia de o amarrar a um mastro do barco com as cordas mais fortes que ali se encontrassem, e assim foi. Chegando ao local das sereias, o marinheiro John ouvindo, queria desamarrar-se, mas esforçou-se em vão.
Quando ultrapassaram o local das sereias, olharam para o marinheiro John e repararam que estava envolto em sangue, do esforço que tinha feito para se desamarrar.
Mas já no sul de África começaram a ver os ursos, outro perigo de que tanto se falava:
— No sul de África, por um urso passarás e aí hásde morrer afogado, todos os teus marinheiros sofrerão, e o teu barco afundará, pela primeira vez te sentirás sozinho, mas de entre todos irás sobreviver, irás até Capetown, e o resto descobrirás sozinho  — estas palavras de um nobre vidente que tinha conhecido antes de embarcar vieram-lhe à cabeça, e tudo aconteceu como tinha ouvido.
Chegou a Capetown e conheceu um nobre que o ajudou e o alojou na sua mansão. Daí, seguiu para norte, alcançado territórios que hoje em dia são Angola, Moçambique e Egito.
Mas chegou a hora da sua volta para Portugal, e voltou, mas por mais estranho que seja, nunca mais ninguém o viu.

Luísa Pereira, 7.º B
Thasmuz, o corajoso

Há muito tempo, numa ilha muito distante do oceano Atlântico, havia uma pequena aldeia junto ao mar. Essa ilha era dominada por vegetação e no centro dela havia algo de impressionante, a ilha era atacada por tsunamis que feriam mais de metade dos habitantes a cada incursão. O chefe da aldeia tinha cinco filhos e não deixava ninguém daquela aldeia afastar-se para a longa floresta, pelo medo que ele tinha. Na ilha surgiram três montanhas rodeadas de grama e pequenas flores juntamente com os sons dos animais, trazendo na volta a sinfonia da natureza. Entre várias famílias havia um rapaz destemido chamado Thasmuz que, apesar de ser criança, acreditava que um dia poderia salvar a sua aldeia das investidas do mar.
Passada a primavera, o mar preparava-se para atacar novamente, e foi no dia 20 de junho que houve algo que ninguém esperava. Thasmuz, filho mais novo do chefe, foi excluído da aldeia, porque queria sair em busca de um lugar mais calmo para viver. Nesse momento o seu pai arrependeu-se, mas nada o faria parar. Então, daí para a frente, sabia que teria uma longa e difícil viagem. Thasmuz passou por ervas daninhas, árvores pegajosas, plantas carnívoras e pelos mais nojentos insetos… não sabia o que fazer. Estava cansado e com fome e só agora entendia o medo do seu pai de não deixar ninguém sair da aldeia, mas estava muito preocupado, porque desafios mais perigosos estariam, por certo, para vir. Aos poucos passos que dava mais cansado ficava e mais perigos enfrentava, até que, de repente, encontrou um lugar belo e quanto mais perto dele chegava mais paz sentia.
Quando chegou ao fim da colina, observou o lugar mais calmo, e de tanta beleza que a planície rodeava.  Thasmuz ficou sem palavras. Naquela pequena planície habitavam borboletas, vários tipos de esquilos, panteras, cresciam grandes rosas, pequenas criaturas que nem conhecia e entre as duas maiores montanhas com neve subia um rio que nascia do centro da planície para a montanha mais pequena coberta de relva. Como sentia muita fome foi buscar frutos à única árvore que os tinha, mas como crescera no topo da pequena montanha, seria muito complicado chegar lá. Então decidiu atirar-se e ser levado pelo rio, mas ao chegar ao topo caiu para dentro da montanha sem tocar em qualquer fruto. Depois de cair da montanha foi socorrido por criaturas místicas, que pretendiam guardar aquela entrada, caso alguém entrasse ou invadisse e foi assim que explicava toda a beleza daquela parcela da ilha. Thasmuz, depois de acordar, reparou que todos os guardiões e Deuses estavam curvados perante ele, pois simbolizava a coragem, a vontade de não desistir e a paz que ele tinha do momento para o outro não sabia o que fazer.
Levantou-se e começou a brilhar uma luz em volta dele, ter-se-ia transformado num poderoso mago? Em corrida contra o tempo, Thasmuz corria pela floresta, que até nem preocupava pelas suas feridas, o seu objetivo agora era salvar a sua aldeia das garras das aves gigantes e dominadoras do céu. Ao chegar à aldeia, lembrou-se do mito da deusa Atenas que tinha ouvido numa história dos seus pais, contando que havia um portal que ligava a aldeia à pequena montanha. Quando encontrou o portal, nem pensou duas vezes, ligou-o e toda a aldeia caiu dentro da montanha, deixando os habitantes espantados, com a beleza e riqueza que tinha. Permanecendo felizes sem o ataque das aves e dos oceanos, ficando, a partir daquele momento, bem protegida por aquela montanha.

Martim Freitas, 7.º B 

Viagens no meu mundo